REVIRAVOLTA: Perícia da PF afirma que Bolsonaro usou ‘Ferro de Solda’ para sabotar tornozeleira; Defesa fala em “Absurdo
O que parecia ser uma discussão jurídica sobre metros e perímetros transformou-se, na tarde deste sábado (22), em um roteiro de filme de suspense. Um laudo preliminar da perícia da Polícia Federal, vazado há poucos instantes, aponta que a violação da tornozeleira eletrônica de Jair Bolsonaro não foi um acidente de sinal, mas uma tentativa deliberada de inutilizar o equipamento usando calor.
Segundo o documento, peritos encontraram marcas de derretimento na carcaça do dispositivo compatíveis com a ponta de um ferro de solda.
A Tese da Sabotagem com Ferro de Solda
A descoberta complica drasticamente a situação do ex-presidente. A Polícia Federal sustenta que o uso do ferro de solda tinha um objetivo claro: danificar os circuitos internos de GPS e comunicação sem romper a cinta de fibra óptica (o que dispararia o alarme de rompimento imediato).
A ideia, segundo os investigadores, seria “cegar” o monitoramento para permitir deslocamentos não rastreados ou participar da vigília sem gerar alertas na central. O plano, contudo, falhou. O calor excessivo teria acionado os sensores de temperatura e integridade do equipamento, enviando o alerta de “violação grave” que culminou na ordem de prisão preventiva assinada por Alexandre de Moraes.
Defesa Reage: “Tentativa de Incriminação”
A reação dos advogados e aliados foi imediata e furiosa. A defesa classifica o laudo como “fantasioso” e sugere que o dano pode ter sido causado por superaquecimento da bateria durante o carregamento ou até mesmo manipulado após a apreensão do aparelho.
Nos bastidores e grupos de WhatsApp conservadores, a narrativa é de incredulidade. “O Presidente não seria ingênuo de usar um ferro de solda em algo que ele sabe que é vigiado 24h. Isso é uma armadilha para humilhá-lo”, afirma uma mensagem que já circula viralmente entre pastores e líderes comunitários.
O Peso do Laudo sobre a violação da tornozeleira
Juridicamente, o uso de ferramenta para violar o dispositivo retira qualquer possibilidade de “prisão domiciliar humanitária” a curto prazo. Para o STF, isso demonstra má-fé e alto risco de fuga.
A imagem de um ex-presidente manuseando um ferro de solda para escapar da vigilância do Estado é forte e será explorada à exaustão pelos adversários. Para seus apoiadores, resta a fé de que a perícia independente possa provar que o calor veio de uma falha elétrica, e não da mão do Capitão.
O Brasil segue perplexo, aguardando as fotos do equipamento.
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